O Nuno J. F. Fernandes enviou-nos um comentário sobre o filme, que passamos a citar:
“Though nothing can bring back the hour, of splendor in the grass, glory in the flower, we will grief not, rather find strength in what remains behind.” Um inteiro mundo de esplendor e graça se desmorona nestas palavras que a protagonista cita. A rosa branca quebra-se. Somos todos “Dean” ou “Bud” ou ainda aqueles rapazes e aquelas raparigas que se deixam estar no fundo da sala, aceitando a roupa que lhes dão para vestir. Wilma Dean tem um namorado que ama, é aluna que quer ser, aluna de si mesma e filha dos seus pais. Contudo deseja mais que isso. A força do seu desejo em conseguir algo mais entra em ruptura consigo mesma quando os pais, orgulhosos e cheios de ideias feitas lhe surgem como o dedo indicador de Deus sobre o caminho que deve trilhar, ou a professora arbitrária que impinge que mulher ser. Mas quando tudo o que procura atingir, lhe é recusado por via exterior ou até mesmo interior (conflito com os valores da socialização primária: mãe, pai, familiares), dá-se lugar uma interrupção, um período de choque, de onde se quer afirmar o percurso que busca incessantemente. O mundo está divido em três partes: entre aqueles que já ultrapassaram o conflito, aqueles que nunca transpuseram a barreira e aqueles que a batalham agora.
Tal como o Nuno, podem utilizar o nosso e-mail para nos enviarem quaisquer comentários que queiram tecer sobre este ou sobre o filme da sessão passada.
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